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Porém a maioria de nós (pessoas meramente humanas, inscientes ainda do que são, donde vêem, aonde irão) se recusa ou não procura penetrar a vida (desvelá-la) em sua plenitude.
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PERCURSO DO VERÃO NO ROSTO E A MORTE DO CORAÇÃO |
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Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
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A poesia, o modo de fazê-la varia a cada época.
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A questão da comunicação poética (que dizem torna-se mais fácil, por tem ritmo rímico e métrico – nemônico) é algo em que todos (até poetas cultos) tropeçam.
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Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
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Todo látego não tem luz.
Música apocalíptica é maiúscula.
Como luz de círio despedaçada.
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De pão e vinho vivem os anjos
do céu barris ocupam a mesa de Deus
lotam as dispensas mais altas.
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GUSA E VISÕES EPIFÂNICAS DA PALAVRA |
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aos cajus do olhar
Amanhecer amarelo não temo
do olho ágil do crisântemo
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(Junte sua fértil solidão a outras)
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Da queda ou da peida
do horizonte se faz o poema
da melancolia da lua também
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Sei que meu nome não dura
uma geração de brilhos mortos.
Antes que tempo o dissolva
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O QUE A POESIA ABSOLUTA NÃO É |
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Não é uma construção formal nem artesanal, algo de hábil lavor e formas inquestionáveis, exatas como uma bomba A.
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Do limiar de pássaro projeto
meu vou ao Averno
minha lídima vinda do rosto acordo
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O céu continua sem fim.
E inalcançável. Assim.
Vim da boca de todos os abismos.
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POEMA CAPTADO DAS FALHAS DE UM ALFARRÁBIO NOVO |
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As sombras deixavam seus esses espalhados
na palha das rimas fugitivas enquanto
o silêncio fluido dos is sem pontos
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Pertenço a algumas academias de letras (pois são quase infinitas), embora me seja impróprio frequentá-las em face de viver em modo solitário.
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A melancolia realmente é de cimento. Não exagero.
Juro-o, pelos vãos exangues do céu. Sigo os ângulos
exilados e, do vértice do nojo à seda do prisma, fico
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