03/10/2017 |
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Escrito por Administrator |
Segunda, 08 Janeiro 2018 22:09 |
Escrevi ontem um poema alcoviteiro. Estava em desuso e a barba parecia duas navalhas cegas. Estava me discriminando muito e me acotovelei num ângulo... felizmente era um ângulo de outubro. E o orvalho havia enlouquecido. A relva... porém tinha forma de crucifixo. Mudando de trapézio em meio à luta da geometria bêbada com uma aresta estulta confesso que costumo roubar crepúsculos e moedas de lua velha (de prata encarquilhada). Dentre meus irredimíveis crimes está o dia de proteger moças viciadas em roubar livros e metê-los, ensacá-los nas minhas sacolas. Tal sacada sobra pro poeta gentilizado. Amanhã vou roubar um espelho com sol dentro e dois simulacro de esmeralda distraída além de um turbante e uma chávena. |