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A questão da comunicação poética (que dizem torna-se mais fácil, por tem ritmo rímico e métrico – nemônico) é algo em que todos (até poetas cultos) tropeçam.
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a Alberto da Cunha Melo
Brotam gritos da boca
da garganta abrem-se sílabas
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Do limiar de pássaro projeto
meu vou ao Averno
minha lídima vinda do rosto acordo
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Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
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Da queda ou da peida
do horizonte se faz o poema
da melancolia da lua também
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Um cão abunda no mundo só
entre aparas e arestas de lixo
enquanto jorra alto odor de calmo licor
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RUMOR DE PALAVRA: METÁFORA |
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A metáfora busca a alteridade do signo.
A decuplicar o significado.
Tem a metáfora intenção de fraudar a palavra.
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MEDITAÇÕES OCEÂNICAS DE VCA |
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Meio-dia de água. Tarde de pedra.
A cada declive do mar melhor se afoga.
VCA empresa de desconstrução
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CONTRANAVEGAÇÃO DE CABO A RABO |
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A burrice imaginal estanca a poesia.
Sempre perto dos sentidos, longe da poesia.
Não faço pose de incompreendido
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V. não é poeta, falo de V., o de único-conto que morreu ontem
e de seu oco-cântico, do seu canto estreito via
pela qual lhe lançou o mundo bastas ilusões perdidas
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NÃO SOMO MOVIMENTO DE SALÃO
MOVIDO A BOMBOM VERBAL
NEM SIMPLES ENGRENAGEM
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Pulo e aligeiro a dor
com estames feridos
e lembranças de sangue opacas
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QUANDO TRIGONOMETRO A VERTIGEM |
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Ângulos noturnos escavo
do barro dos fragmentos
com esquadros de tempestades
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Sei que meu nome não dura
uma geração de brilhos mortos.
Antes que tempo o dissolva
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PERCURSO DO VERÃO NO ROSTO E A MORTE DO CORAÇÃO |
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Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
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Até quando, ninguém me quer?
Hasta quando me quererão.
Cacho triste e côncava sombra
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POEMA: VONTADE OU DESTINO DA PALAVRA? |
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Não me fale da vontade da palavra.
Ela vale tudo o que não seja mesmo nada.
Absoluto, é poema destituído de nervos
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Humanidade extraída da dor
que humanitários conspurcam.
Energias telúricas ociosas
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“Eu anotava silêncios (passeando pelo acaso).
Noites e sensações cinzentas, fixava (no ocaso).
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POR QUE NÃO SOU POETA? OU UM GESTO ANTE DA GESTAÇÃO |
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Não sou poeta por quê? Por ser.
Não sou poeta porque não quero o ser
tal o qual não sou poeta por principio.
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POESIA ABSOLUTA (DESARGUMENTOS) |
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Poesia é expressão de imagens objetiva. E não produção de sentidos (íntimos, púbicos, pessoais, públicos, gerais).
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