PERCURSO DO VERÃO NO ROSTO E A MORTE DO CORAÇÃO |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
|
|
Escrito por Administrator
|
Um cão abunda no mundo só
entre aparas e arestas de lixo
enquanto jorra alto odor de calmo licor
|
RUMOR DE PALAVRA: METÁFORA |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
A metáfora busca a alteridade do signo.
A decuplicar o significado.
Tem a metáfora intenção de fraudar a palavra.
|
MEDITAÇÕES OCEÂNICAS DE VCA |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Meio-dia de água. Tarde de pedra.
A cada declive do mar melhor se afoga.
VCA empresa de desconstrução
|
CONTRANAVEGAÇÃO DE CABO A RABO |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
A burrice imaginal estanca a poesia.
Sempre perto dos sentidos, longe da poesia.
Não faço pose de incompreendido
|
Escrito por Administrator
|
V. não é poeta, falo de V., o de único-conto que morreu ontem
e de seu oco-cântico, do seu canto estreito via
pela qual lhe lançou o mundo bastas ilusões perdidas
|
Escrito por Administrator
|
NÃO SOMO MOVIMENTO DE SALÃO
MOVIDO A BOMBOM VERBAL
NEM SIMPLES ENGRENAGEM
|
Escrito por Administrator
|
Aquele vale fértil cimitarra de terras lavradas
agricolizadas e úmidas cortando o desalento
do desolado sertão
|
Escrito por Administrator
|
O modo emocional de ver o absoluto
veio do sono aflorando dos olhos vagos
ouro sonâmbulo pendurado da pálpebra
|
CREIO QUE A POESIA SALVA A ALMA DO ROMANCE |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Creio no nada que salva.
Ou na salvação do nada.
Ná laia e na parafernália
|
Escrito por Administrator
|
Das aljavas zens saem setas
armadas de lentos lilases.
Das ogivas vãs potes saltam
|
|
Escrito por Administrator
|
Até quando, ninguém me quer?
Hasta quando me quererão.
Cacho triste e côncava sombra
|
POEMA: VONTADE OU DESTINO DA PALAVRA? |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Não me fale da vontade da palavra.
Ela vale tudo o que não seja mesmo nada.
Absoluto, é poema destituído de nervos
|
Escrito por Administrator
|
Humanidade extraída da dor
que humanitários conspurcam.
Energias telúricas ociosas
|
Escrito por Administrator
|
“Eu anotava silêncios (passeando pelo acaso).
Noites e sensações cinzentas, fixava (no ocaso).
|
POR QUE NÃO SOU POETA? OU UM GESTO ANTE DA GESTAÇÃO |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Não sou poeta por quê? Por ser.
Não sou poeta porque não quero o ser
tal o qual não sou poeta por principio.
|
POESIA ABSOLUTA (DESARGUMENTOS) |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Poesia é expressão de imagens objetiva. E não produção de sentidos (íntimos, púbicos, pessoais, públicos, gerais).
|
RESPONDA INTRIGANTE LEITORA |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Que véu não ilude
ou fonte nunca seca
que barro amolda
|
Escrito por Administrator
|
Se o brilho do abismo te atraia
leitora implícita e cúmplice
não decepciones esse irmão
|
Escrito por Administrator
|
Impenitências soam solidamente
como cubos de sonante mental mau...
penitentes suam.
|
Escrito por Administrator
|
Pesadelos sublimes da palavra
ruptura e menoscabo.
Ruptura dos nexos da gramática
|
|
|
|
<< Início < Anterior 61 62 63 64 65 66 67 Seguinte > Final >>
|
Pág. 65 de 67 |