A POÉTICA DE FRAGMENTOS DE VITAL C. ARAÚJO |
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Cláudio Veras
O poeta mergulha na bateia de imagens da verdade incompreendida, do sentido perdido das palavras banalizadas,
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O mistério da poesia somente se engasta na página (papel ou alma) com o selo (ou saliva) da metáfora,
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A UMA NOVA POESIA A UM NOVO FRISSON |
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Uma nova poesia acende a dúvida
(ergue-se qual fênix moderna
das cinzas das palavras velhas
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NOTAS ALGO LÍRICAS (OU SORTE DE MEDITAÇÃO) |
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Só vivo quando não escrevo.
A nudez dos dedos é adorno para seios nus.
Quando mais eretos, mais suaves seios.
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Qual a cor do limbo?
O limbo é branco ou vermelho fogo
encarnado puro ou branco pálido?
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Utopia desprezada, desacreditada. A utopia está enferma, é o cadáver insuperável de nossa hora. Quem dum remoto futuro foi rainha...
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Caminho esmo, erma sina, os meus
toda ondulação silenciosa da alma sinto
toda ambrosia do corpo bebo
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ÍLION DE JOELHOS - ANTE IRA EQUILÁTERA DE AQUILES |
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Ilíada fortaleza ajoelhada
aos irados velozes pés de Aquiles
de olhos endiabrados
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Ruínas erguem-se dos leitos de trastes
do enorme e curvo acervo de detritos e gnomos desdentados.
Cães turbulentos do espírito
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De ti conheço o rumo ausente
o silêncio
a vertigem imóvel
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(Por que quiabos
e não alfaces?)
Quanto pó no campanário
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SOBRE MISTÉRIO E COMPREENSÃO DE POESIA |
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As palavras poéticas montadas em sintagmas velozes como cavalos filológicos e selvagens (ou soltas na hara da página),
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Compomos uma sociedade tecnologizada, cuja característica aparente principal situa-se no âmbito da difusão e produção de imagens e informações.
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Sílabas de pássaro voam
hiatos de marfim brancos.
Quantas maçãs impunes
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A verdade, a beleza, a estética, o real perfeito ou perfeição real da existência, tudo acontecendo de pronto ao redor do sujeito que somos...
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Se a busca da poesia absoluta é para integrar leitor à irrealidade, isto é, afastá-lo do imediato real ordinário, falso, aparente, imutável, ela é,
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A portões de nuvens do Olimpo poeta chega
acessa o vestíbulo e o vislumbre
adentra paço de Zeus cativo (de Hera)
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A luz do elmo e a gota de fúria
que escapam dos olhos de Aquiles cintilam
no trêmulo céu de Tróia
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POÉTICA MEDICINAL VITAL UNIVERSAL |
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Xenócrates curava com música
mordeduras de cães danados.
Demônios temem harmonias.
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I
O tempo tem dentes afiados
e fome infinita
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Morto
apodreço com cerejas
céu decompondo-se
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