Escrito por Administrator
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(Por que quiabos
e não alfaces?)
Quanto pó no campanário
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Morto
apodreço com cerejas
céu decompondo-se
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Escrito por Administrator
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a Rosa que morreu sozinha
À Rosa, rosa que jamais murcha
Rosa que ressurge da tênue
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Escrito por Administrator
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Por alguns íntimos
(e pífios) segundos
somos (ou fomos) eternos
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Escrito por Administrator
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O silêncio de Pitágoras é da estirpe do infinito
e se faz ouvir nu e preciso
na geografia dos abeto
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Escrito por Administrator
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Insônia não tem úmero, sexo, data, forma, tempo
é estéril, indocumentada, insistente, pastosa
criada por ímpetos disfarçados de pesadelos
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POEMA AO CORPO DA MULHER NEGRA |
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Escrito por Administrator
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Tez cinabra ventre azeviche
velo que noite rasga descobrindo
nos campos árduos do teu corpo
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Escrito por Administrator
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O signo significante (de Deleuze) é algo completo. Não é só face da moeda da comunicação.
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Escrito por Administrator
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Os halos, alguns ritos, auras de rosas
e um tipo de auréola roxa
nos olhavam da escada
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Escrito por Administrator
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Assembleia oblonga de lágrimas
abria-se no aquário
À falta de lenços decentes do velório.
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Escrito por Administrator
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De súbito, subreptícia e abruptamente, vi
um eletrodo de capacete (meio azulado)
e gravata borboleta atravessando apressado
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Escrito por Administrator
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Vai, querida margarida
puelame, pupila
ao som do zéfiro entardecente
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Toda moral é comerciável.
Justiça é necessidade.
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Escrito por Administrator
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Passos ébrios, cruzados em varas
passos de um peregrino errante
são também errantes
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FAZÊMO-LA (NOVAS CONFISSÕES) |
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Escrito por Administrator
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Minha vida é uma busca
meio que borgeana porém cruciante
busca o único espelho que reflita
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A MORTE É GEOMÉTRICA (SIMÉTRIA À VIDA) |
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Escrito por Administrator
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a Murilo Mendes, um dos gênios da raça, com CDA.
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Escrito por Administrator
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O código parnasiano (forma de fazer o poema) neorreparnasianado tornou-se velho, dialeticamente superado, mas não mudou, se manteve firme...
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VOU AO PAÍS DA MARAVILHA SER FELIZ |
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Escrito por Administrator
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Todos os machos perderão as virgindades (todas)
defrontarão suas ágeis esfinges
e voltando a dormir com as inocentes mães.
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TECER, IRRESPIRAR E AMARO |
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Escrito por Administrator
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Os policromos músculos dos vitrais
as túnicas pegajosas de anjos rebelados
os estribus da demanda (além dos alicates de usura)
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SOBRE VCA OU SOBRE O QUE SOBRE DE SUA SOMBRA NA OBRA |
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Escrito por Administrator
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Ele, VCA, continua desintacto demais.
Acordei hoje novamente impotente
Cristalino, incrédulo, desconformado.
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Escrito por Administrator
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Perfeitamente, sabe-se que poema VCA serve mais para repelir que atrair leitor. Porém, são poemas com vida e sopro de solidão.
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