Escrito por Administrator
|
Dois rebanhos de brilhos turvos
e lobos ávidos
me atravessam
|
|
DE MÚSICA DE ABISMO E BRILHO DE PÁSSARO |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Arpa de abismos
solitários ventos dedilham.
A estrelas secretas do coração
|
OLHAR DO DESEJO DE SETEMBRO |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Olhos buscam cada matiz (ou veste de luz)
nuance ou sombra do vazio
rumor de aroma insolente aberto no corpo
cada pausa do ser, sua
nudez absoluta (não precária) ou fronteira
(linde, limite, alma, superfície) buscam
desmaios, dores enjeitadas, doces estuprados
buscam abandonos, alegrias desesperadas
açucares desemparados, náufragos noturnos
metropolitanos rosnares dos homens, coisas sem nome
do corpo qualquer alento amarelo
do lábio todo rubor
que escape ao seu redor. |
Escrito por Administrator
|
Poesia, límpida fonte de desespero
modo de disfarçar a alegria, cobrí-la
de gestos cegos, sumos cavos, uivos servos
|
Escrito por Administrator
|
(Do ciclo Cambriano)
DE HOLDERLIN
Estrelas caiam-lhe no rosto
do rosto brilhos pulsavam
|
TEM TRAZIDO PROSTITUTAS PARA ELÊUSIS A USURA |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Somente o difícil
estimula a mente
Resisti-lo é vencer
|
Escrito por Administrator
|
(Ou noturno do jasmim)
Voz de mirra ergue-se além dos endoendros e da canela
um violino lambe madressilvas árduas
|
Escrito por Administrator
|
Até ao longe azul voo.
À umbilical altura vou. Sem que
nenhuma claridade me capture o espírito curvo.
|
AVISO: PARAÍSO FECHADO (NÃO PARA REFORMAS) |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
Saibas, leitora ínvia, que Deus (hábil sábio) fechou o paraíso
|
Escrito por Administrator
|
Em torno do átimo redondo nos reunimos
o sítio das conversas em cestas e redes reunido
do convés das gavetas gravatas ancoradas
|
Escrito por Administrator
|
Eu e tu vamos juntos à cena original
buscar o verbo do êxtase, tocar o primevo
penetrar o íntimo do universo
|
|
Escrito por Administrator
|
Suicídio dos meses se repete
com minúcia e destino
seus funerais
|
Escrito por Administrator
|
Use os dados do acaso exato
para fazer o poema
(em composição fractal descontínua).
|
Escrito por Administrator
|
De príncipes noite sonda insônia anual
espreita escombros azuis da pálpebra que descamba
sobre sono que não vela olho.
|
Escrito por Administrator
|
a Edgard, à tarde, aos bares
Ébrios amam bares sede
neles imortal derramam
|
Escrito por Administrator
|
A.Embriões verbais nus
E.Omoplatas e testículos à mostra.
I.Maremotos em cálice silenciosos. Ou profundos.
|
Escrito por Administrator
|
Venenosos incensos esparges na pele e olhos da alma
de Lídia, colhes síncopes, hematomas íntimos intentas
e com mosaico de uivos constróis inteiros
|
Escrito por Administrator
|
Faço poemas porque acredito em Deus
sei que Ele é inacessível
como o rosto da minha poesia
|
Escrito por Administrator
|
Pois tudo está escrito (desde Malba Tahan)
ato a ato contabilizado
pecado a pecado, maléfico e maléfico maiêutico
|
Escrito por Administrator
|
Ao relento branco da página
poema ovula palavras.
Do pólen da estrela vem
|
É PRECISO CONJUGAR TUDO COM NADA |
|
|
|
Escrito por Administrator
|
A Auschwitz, chão
apinhado de mortos ossos.
Do útero do amanhã
|
|
|
|
<< Início < Anterior 21 22 23 24 25 26 27 28 29 30 Seguinte > Final >>
|
Pág. 28 de 60 |