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Álgebra de pedra emusgo
canção de cacto e papoula
alma do homem sem comunhão
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Pesadelo lírico, trêmulos sonhos adverbiais
demoníacas dionisíacas nada espartanas
visões de verbos delirando na clínica da página
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A realidade deve ser idolatrada.
A realidade é vital. E aparentemente indelével.
Nunca desconfie da realidade.
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TEM TRAZIDO PROSTITUTAS PARA ELÊUSIS A USURA |
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Somente o difícil
estimula a mente
Resisti-lo é vencer
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às rajadas do vento solar
Arcos de gás.
Líquidas linhas magnéticas
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Sibilas se alimentam de hibiscos.
E exalam profecias de acrílico.
Moiras nutrem-se de tâmaras desertas
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À primeira leitora dessa manhã feia de agosto |
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De quando vieram as quimeras?
E os surdos decretos da ilusão donde brotaram
e quem levianamente os promulgou?
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I
Os mortos amontoando-se apressados
e incontínuos prejudicam a vista da guerra
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Essa lenta e íntima eternidade me exaspera, me deleita trânsito das coisas
passageiras, superficial transitoriedade do supérfluo,
do meramente epidérmico, me
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Não diluído nem árido, a dor bem o dia, a dor
não me consegue ou comove, a seio escuro
da mãe irei à força sublime do hermético
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Entre a manada urbana de autos
e o rebanho de cólera metropolitana
diviso sinal transitório
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PORQUE NÃO HOJE? PORQUE SIM AGORA |
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Indago do íntimo poético ou do duvidoso id
vital ou não ainda por que hoje tanto se
anuncia a morte da palavra, tórridos
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Poesia em “in” novação.
Insistência: Só a entranha sabe se
vc tem fome
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Se em minhas mãos estremecer mamilos.
E seios parecerem palpitações de pássaros.
E cópulas, tentáculos.
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O texto literário tem uma estrutura composta de regras de comunicação (expressão) que produzem níveis de informação não transmissíveis de outro modo.
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a St-John Perse
de iniludível expressão
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É o tempo geometrizando a passagem
é o trânsito do abismo côncavo
o iníquo cone, o cínico início, a quântica vontade
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Assim que sol
fere olhos do cedro
manhã se expõe
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ERA UM QUARTO EM LISBOA AINDA EM NOVEMBRO E CHOVIA |
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Acordei quando o quarto anjo vomitou
em meu rosto esquerdo exalando
biles apocalíptica em meu tétrico leito
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À velha e boa ordem métrica (e eterna, ao
menos na poesia pernambucana etecéteras)
aos fanáticos da rima
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Ao chamamento de Vésper ao lar acorrem
ímpios e safarditas, ateus e judeus recentes
moças sem namorados e rapazes
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