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Entre a manada urbana de autos
e o rebanho de cólera metropolitana
diviso sinal transitório
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Ao chamamento de Vésper ao lar acorrem
ímpios e safarditas, ateus e judeus recentes
moças sem namorados e rapazes
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Como Anacreonte
quisera ser sandália
para viver a teus pés
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Dido é aurora feita de fumo e dor
é ardência de treva, injustiça de longe
impuro fruto do amor (sem pena)
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Se poesia se faz, faz-se com o mínimo de palavras mínimas de sentido máximo, então... viva a filosofia do irracional absoluto,
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Dois rebanhos de brilhos turvos
e lobos ávidos
me atravessam
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Suicídio dos meses se repete
com minúcia e destino
seus funerais
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Use os dados do acaso exato
para fazer o poema
(em composição fractal descontínua).
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De príncipes noite sonda insônia anual
espreita escombros azuis da pálpebra que descamba
sobre sono que não vela olho.
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a Edgard, à tarde, aos bares
Ébrios amam bares sede
neles imortal derramam
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A.Embriões verbais nus
E.Omoplatas e testículos à mostra.
I.Maremotos em cálice silenciosos. Ou profundos.
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Soluto fogo em água avulta
dissolvido em chama saúda a cinza
cautério do ser, elemento do sim
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ASTÚCIA DE TEIA E TATO
Só o além dos limites indica
ou indicia o instante do poema
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Véus tinham ciúme, linhos inveja.
Morte surpreende o dia
brota do corpo da tarde, invade
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Do silêncio das vértebras sonoras extraias
tutanos do grito ou fêmur do rumor.
Encaçapes em ti o intento de mim.
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DE MÚSICA DE ABISMO E BRILHO DE PÁSSARO |
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Arpa de abismos
solitários ventos dedilham.
A estrelas secretas do coração
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OLHAR DO DESEJO DE SETEMBRO |
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Olhos buscam cada matiz (ou veste de luz)
nuance ou sombra do vazio
rumor de aroma insolente aberto no corpo
cada pausa do ser, sua
nudez absoluta (não precária) ou fronteira
(linde, limite, alma, superfície) buscam
desmaios, dores enjeitadas, doces estuprados
buscam abandonos, alegrias desesperadas
açucares desemparados, náufragos noturnos
metropolitanos rosnares dos homens, coisas sem nome
do corpo qualquer alento amarelo
do lábio todo rubor
que escape ao seu redor. |
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Poesia, límpida fonte de desespero
modo de disfarçar a alegria, cobrí-la
de gestos cegos, sumos cavos, uivos servos
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(Do ciclo Cambriano)
DE HOLDERLIN
Estrelas caiam-lhe no rosto
do rosto brilhos pulsavam
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TEM TRAZIDO PROSTITUTAS PARA ELÊUSIS A USURA |
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Somente o difícil
estimula a mente
Resisti-lo é vencer
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(Ou noturno do jasmim)
Voz de mirra ergue-se além dos endoendros e da canela
um violino lambe madressilvas árduas
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