Quem está online
Temos 7 visitantes em linhaEnquete
Siga-nos
NOITE MAIÊUTICA |
![]() |
![]() |
![]() |
Escrito por Administrator |
Dos úberes da noite, bebo prodigiosa vertigem Sugo vertiginoso ego e anulo. Vou a nus recônditos de mim, à luz do verbo noturno, sigo cego ou não. Onde o espanto apuro. No obscuro da palavra, em seu eito breve e profundo como o espírito, encontro luz diferente que brinda à vida, em taças de veia.
Límpido deslumbramento me consome e não empobreço, mas me retenho qual ouro de gruta imortal, qual brecha rósea que sêmen explore, pois de velhos prazeres e trevas oraculares vive o poema à gravitação do verbo absoluto do mundo e não resiste a página. A noite abre meu rosto, a ela expiam os olhos. Se a infatigável perda não demora atiço os vórtices e as náuseas de verbo atiço. Se não tenho olho celeste, se estrelas de mim debandaram, tenho a distância e o poema guia exato cão de palavras. Além do vértice de um poema geométrico, em que subo acrobata geométrico do trapézio vazio da vida. |