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POEMA A ESMO |
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Escrito por Administrator |
(por que quiabos e não alfaces?)
Quanto pó o campanário sem sino ou osso de som acumula ao longo de século de orações pendulares?
Quanto resta de sombra ao pé do hálito da estátua que o sol escande?
E o ubre rubro da moçoila de que meus lábios desertaram que árido e mudo bronze alumia?
E sendas que se negaram a pés caminhos que ficaram ermos e rotes agora rotas que procuram o vão?
Azul hoje é vazio e o rumor deserto como fêmur e a certeza inimiga da verdade.
Silêncio gotejante, pluviosidade parca tumulto ínfimo, prodigalidade laica e o poema arcaico.
Porque pequei pequei, pequeia e o dízimo não paguei a remissão foi suspensa e vou direto sem escala do purgatório ao mais profundo inferno.
Esse desgosto sem fim ou rosto que não é o que sinto ou sonho é o que o destino escreveu na biografia do espírito meu.
Sinto grã agonia ao longo do caminho que a jornada descortina começando com desejos findando com um orgasmo rota que sigo na contracorrente da vida.
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