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TECER, IRRESPIRAR E AMARO |
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Escrito por Administrator |
Os policromos músculos dos vitrais as túnicas pegajosas de anjos rebelados os estribus da demanda (além dos alicates de usura) a luva atônita de convidado no átrio o cavalgar de centauros ébrios sob a nave e o resmungar da selva, tudo foi grinalda de andorinhas bêbadas e encharcar de lençóis do linho de lágrimas de vanádio (porque o amanto é foragido).
Um a um os fios do mistério teci e no poema bordei um grito alquímico que deitar na página, entre sal e uivo.
Fráguas amo tanto quanto gestas como chacina de pombas e tetos tranquilos amo frisos de mármore e ossos de rosas amo notícias de azulejos e narcisos amo. Mais do que, açougues e pavilhões cancerosos.
Lampejo rubroso maçarico numa chusma de ferro as léguas e léguas do abismo a manhã fóssil o cambriano dia seguinte o chaminé doente o jogo dos leprosos os sabores da sombra o ensejo dos cavalos, nada comparava-se a uma vertigem nova em folha ou lume do sêmen plantando luz no túnel do últero.
As lás tão lentas, os tecidos sábios de teu rosto joelhos que guardavam a treva de pontelhos a volúpia digital dos dedos a devorar o desejo as unções de teu sexo hispano, desejo e a lentíssima lá de teus dedos em meus cabelos e o felino moder do gero a minha boca. |