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POESIA DE SI |
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Escrito por Administrator |
Sou o fim só o fim do começo? A poesia de VCA cria sua própria (e vária) forma. Rejeita fórmulas. Únicas ou não.
Hermético (é vital) para quem tem fôlego curto de imaginação. Rédea mole. Ou é muito prático, detestando qualquer abstração.
É poesia esquisita para quem chegue de perto distante do sal.
É objeto vão (infinito) a poesia vital.
Dos fundos horizontes ascendem músicas de ilhas antigas melodias melodias náufragas ainda de greda ocupam drásticas fortalezas do ouvido
de fundos azuis vêm teus olhos beber a morte dos meus e das rosas
doces extremos me empanaram a vida gozos inúteis faliram o falo
negaram-me horizontes e mirras agora cegas e sempre escuras (as rosas)
os mais ébrios lugares fugiram ficou a sobriedade cansada do nadar
em forma de sombra ou barco de esponjas negras e visões sem ventre.
O aroma das árvores o meneio das nuvens
parecendo seios dispersos sendo úberes brancos garoas que os dedos amealham para o gozo uma manhã pequena e selvagem ainda se desmuda a meus olhos
lacrados mas lascivos as bodas do sol são de lágrimas
o campo pequeno (e leve) da água (calma) torna-se estrépito e tempestade lusa
das flores as pétalas parecem lágrimas da lua a sombra já é náufraga (a luz pare buraco negro)
louco amuleto trago do escombro da íris (para o azul branco da nuvem). |