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FÚRIA DA AMPULHETA |
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Escrito por Administrator |
“É sobretudo do fervilhar estilhaçado das possantes cidades e do cruzamento caótico dos labirintos urbanos que vive nossas cidades inocentemente perigosas” Baudelaire
Horas de areia apuram (relógios de argila obscura) visões de pedra penetrando o tédio da vida olhar demolido vísceras do tempo adentra o espaço do espírito (barro de que é feita a alma da ampulheta) ilumina o poema o sal da metáfora (e a sua sombra pasta douto leitor) do livro das horas de pano e pedra o poema se ceva enquanto abandono vigora a página branca sonha com outra mancha.
(O touro teme e vacila sua mortalha a sombra ilumina).
Seu temeroso coração o aço ático de Teseu transporá com perseverança apocalíptica (e devoção apolínea). |