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QUINZE TERCETOS SEM NOME |
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Escrito por Administrator |
Barco sóbrio singra entre linces adormecidos e panteras ameríndias. Advoga gaivotas, ilumina águas de sua rota ínsita para a Índia.
Ignotas passagens ao porto das estrelas mais próximas essa rota atropela.
Sua lauda de água transporta longas sedes e cruzes ao lodo da identidade.
Traz em sua página portulanos luar e maresia poluídas dinastias arrevessa.
Sem pressa desfia célicos alicerces abôbadas frias.
Pétalas, pérolas, porcos anuncia seu périplo louco pelo páramo da tinta.
Aos Poetas que marinam em suas folhas leva a cais sem melodia a sais sem unção.
A calabouços de sua própria sinfonia marítima a cútis bêbada embarcada e máscara.
A barca erma sem mar ou rumo leva loas a luas tranquilas e cantos de seda a vigílias.
Mas não vá além da tapobrana galeão de palavras ébrias não ultrapasse horizontes de pedra.
O mar estertora, a cólera das águas picadas te devora leitor indefeso, náufrago do vivo.
O grito caudaloso dos mares marmóreos, condestáveis escultura teu silêncio ímpio.
No golfo de tuas vagas no barco embriagado de palavras no convés viaja de carona a história.
Das pupilas do tigre, da sombra das panteras da selva selvagem de tua vida (leoa faminta) viver a coragem, a loucura do sonho avulta.
Não tente ir a nada além pasárgadas e xangrilás te são proibidos (leitora).
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