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PEQUENAS AURORAS E GEOGRAFIA DO VENTRE |
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Escrito por Administrator |
Pequenas auroras teus olhos neles habitando lento cisnes perdidos deles lua nascente brota do inocentes cujas íris voo de pássaro amanhecendo.
Me aposso deles astros distantes flagro fogueiras e ilusões vazias ou azuis. Neles bebo paisagens e vertigens do paraíso. Neles piscam ou vagam gemas de luz.
Sei: és de gaivota e açucena ave de lua, cereal e jasmim. E trazes no peito pássaros de voo rosado como romãs.
Sei todas as geometrias do teu olhar enraizado no vitral do amanhã sei das macias geografias do teu ventre (ao sul dele está o porto do meu lábio).
Sei todas as nuas fragrâncias do desejo o ápice do êxtase nele habita.
Mas não sei de seus sais azuis
Dusseldorf, 2001 |