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INIMIGO AMOR |
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Escrito por Administrator |
Inimigo amor, a hora de prosa acabou. Soeu a pedra, voo não sou O sou se foi, ficou um eu sem nome.
E o inimigo amor.
Como relâmpago de galápagos é o porque enterourado na escura página.
Como lã de milho em lua de náilon é o poema chá de agosto a boiar ao leu.
Como Dédalo prisioneiro arcano de seu próprio labirinto falso e o desastrado icaro esborrachando-se além dos muros é o poema.
Só pó e cinza só. E as vigas do urros ainda em pó.
Algum leitor a cozinhar botões ´ e chapéus de ídolos lassos.
Alfaces mecânicos e almas verdes no armazém de escamas insinuando-se.
Para exterminar ácidos é o poema (em defesa das más notícias costumeiras).
Todos os estábulos do lábio toda a latrina do amor aos bares e desabando o poema.
Só resta, pó, cinza resta.
Obs. Se a alma é gorda e lenta a solução exata ou lipídica é uma lipoaspiração do espírito. |