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DÍSTICOS EXATOS |
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Escrito por Administrator |
Calcanhares de cadáveres são frágeis como os de tolo Aquiles. Como são ágeis e furiosas as sombras que a maquinal claridade não desarma.
Lenços atirados a nuvens os basaltos da alma aprimorando-se.
À retina dos zazuratos me retiro a sombra das árvores é áspera.
Não falo de câmaras nem de interdito nem de comboios intestinos.
Digo que lágrimas tombam nos ombros que fumaça de turfa ensurdece o mundo.
Em surdina o sangue pulsa calmo como um touro desbravado.
Os panos do inverno estão vazios a canela não triunfa sobre o lodo.
O eco dos aromas desbaratam narizes escuras.
É o mal passando ou assado. É a loucura estreitando seus laços.
É o éter das esferas musicais testando as partituras do eterno.
São uníssonas pedras em dissídio e o destino abalado como louça.
A borda insubornável do tempo não interessa a opinião do trânsito.
Se se sepulta o alento é porque o sopro está exausto.
Roçar élitros palpos tocar.
O coro da vertigem é branco a causa do subúrbio estranha.
O oblíquo ama o côncavo. O convexo detesta o pranto.
Brilho de chama a arder da fornalha vermelha à beira.
Lento pressentir de feridas fêmur de pantera aponta.
Entre a argila e o rouxinol resta um pouco de redenção.
Sonhos se fazem pó e o futuro lama. Aragem divina deslumbra vibra o sopro de Deus arrasta as criaturas ao léu.
O rosto ardendo, a sombra horta rendimento piras e sol de fritas.
Basta incinerar círios para dissimular velórios. |