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Escrito por Administrator |
Nada explicado, tudo implícito. Na implicitude está o real. Absoluto que a poesia resvala. O poeta busca o sentido da irrealidade. Para ser. E não só estar no mundo.
A totalidade fechada do sentido poeta derruba. Abre. (Aspas no ser).
À intrincada forma dos aromas noturnos poeta se devota. Se desdobra. Vai à dobra do conceito. Ao suor do verbo.
O verbo sustentável e não daninho. O verbo irrevelado e não banal. O verbo como dimensão essencial. E não como palavreado vazio. Sem víscera. A palavra indomada. Anticomerciária. O verbo quântico-alquímico. Que a fissão do atanor rebela.
Aurora não mais virá. A severidade da aurora e do verão nos faltará. Em seu lugar vamos nus nos desaurorearmos.
Ante último hemistíquio sinto vermelho sol da terra ferver de dor a descambar ocaso sem igual.
O que poderia ter sido e o que foi convergem para um só lugar: o tempo presente.
Só o presente é (eu).
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