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Escrito por Administrator |
Poeta apenas não resiste à dúvida indomável (de não ser) a abrupto de poema súdito a esgotamento da condição vital a tédio letal a sentimento extremo (do nada imerso nas dobras da estrofe do tempo) à maravilhosa geometria surda da poesia (cujus teoremas desova) a furor pobre da rima à inépcia natal a senso embotado da vulgar palavra (entronizada numa estância hípica, séptica fossa a ímpeto heterodoxo (à doxa limitativa do absoluto) a selvático relativo e à sociedade de fachada e dilui-se (num poema então).
Este poema dedico a dionisíaco veneno a mais ilustre nepente à víbora do álcool espiritual à cópula ilustre e completa da volúpia com a papoula da palavra com a branca ou pálida beleza da página
és o engenhoso demiurgo que me dita sintagmas tão sem graça (para leitores fáceis, muitos moleculares criadores do poema).
À mística incitação do silêncio secular da cela do mosteiro ateliê do meu espírito (pando). |