ANALFABETISMO FUNCIONAL NO BRASIL |
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Segunda, 12 Agosto 2013 19:21 |
A educação no Brasil atravessa situação de penúria. Deficiência de professores por razões já sabidas. Currículos antiquados, inflacionados, impraticáveis na lida do ensino. Rede média de ensino particular deficiente porque o objetivo é o lucro, não a educação. As antigas escolas particulares, como o Diocesano, Santa Sofia, Quinze e outros, em que a direção era vocacionada, não para prosperar financeiramente, mas para ensinar, preparar o alunato para vida, sumiram, ou se esclerosaram. Ou simplesmente mudaram de caráter (pedagógico para mercantil).
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Segunda, 12 Agosto 2013 19:20 |
Hugo Vaz, escritor, já maduro no exercício da ficção, experiência que traz no alforje onde o jornalismo (pesquisador lendário dos “causos” da imprensa escrita – v. os cinco volumes do “Bestiário da Imprensa”, do autor) – se mescla com o acervo furioso de leitor de qualidade e vasto, inova admiravelmente com o seu DIÁRIO DE UM SÁTIRO (Maria de Lorvão).
Este trabalho, o quinto do autor na arte complexa do romance, denuncia o pesquisador obsessivo, em busca de locações, diálogos, ambientes físicos e psicológicos (cenas e cenários, na visão técnica de R. Carreto), personagens, detalhes e descrições alicerçados no campo da psicologia, sociologia, antropologia, da biologia, sexualidade, anatomia (erótica), endocrinologia (o âmbito hormonal), fisiologia (além de história e poesia oriental), tudo apimentado com o tempero da ficção, o que possibilita o instável equilíbrio entre a verdade histórica e fisiológica do homem e a criação ficcional de alto nível.
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Segunda, 12 Agosto 2013 19:18 |
Invista nos quanta de sua consciência e não só na física da alma (physics of the soul) secular (proba porém pobre). Faça o poema novo. Deixe grassar em si novo frisson. Renove o espírito.
A vital questão da Poesia Absoluta consiste em confrontar com coragem e persistência a dualidade: você que fazer (repetir, melhor) algo já visto (e cuspido) ou vai explorar novas possibilidades. (Fazer o novo de novo). (Conf. a física quântica vigente, os objetos – físicos e metafísicos, são possibilidades a sua escolha). Ou seja, você – nobre leitora, vai seguir sendo à moda antiga e no casulo – tranquilo mas parco, do velho ego ou vai sair de si (do calor do lar egoico, do recinto de seu coração mecânico, do recesso de sua alma física) e ir a explorar as imensas possibilidades de sua alma total? Escolha, relativa poeta! Cada poeta deve arriscar. Por essa nova e pascalina aposta enveredar. (Poeta no sentido amplo de criador literário).
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Terça, 06 Agosto 2013 20:36 |
Trato neste livro do problema da comunicação poética crente que ela traz em si peculiaridades que a caracterizam. É uma comunicação diferida, assimétrica, desarmônica e diferente, e nessa diferença reside sua singularidade, instala-se o quid.
Comunicação conota mensagem. E valoriza o receptor (destinatário da mensagem lingüística). Nela, é essencial a pessoa que fale (emita a mensagem ou emissor).
A linguagem poética apresenta, como disse, singularidades. Mesmo que emita mensagem, o receptor não é o fator principal. A mensagem poética não é (nem deva o ser) formulada tendo em vista o leitor. O leitor do poema é acidental.
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atualizado em Terça, 06 Agosto 2013 20:53 |
ALGUNS POEMAS DE ROGÉRIO E VITAL |
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Terça, 06 Agosto 2013 20:26 |
SEM MANHÃS
Rogério Generoso
Amanheci sem manhãs.
O orvalho, os pássaros
não vieram abrir o anfiteatro.
Deus calou-se.
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