A ETERNIDADE É INÚTIL |
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Escrito por Administrator |
Gemido de estrela, o big bang da terra, ecoa sobre uma mesa a mesa da solidão dos sem-terra. Canto de que promane o tanka e a abelha promane (da fonte do favo). A verdade autônoma, o poema surdo vindo do imo de poetas amordaçados pela rima. Hélices e sais abissiniais, abcissas de abismo fronteiras da incerteza, rumos do coração. Dentição do instinto, predação do infinito. Maxilar do empíreo dentando o esôfago dos vivos. As cordas do olhar da manhã distendidas do trapézio extênuo da noite adjetiva. Asa de sede da macia luz do sol ácido sede do verde alicia lua sem sílaba. |