SOU |
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Escrito por Administrator |
Poeta normal – obediente pleno a convenções (rímicas, métricas, éticas e etcéticas). Não da espécie dos que buscam no e pelo poema dizer o que é indizível - e absurdo, nítida e sonoramente – e que assim mutilam o frágil tecido poético (com trapos de imaginária penúria literária) e assim deturpam a verdadeira poética com a adjudicação (ilegal) a ela de coisas prosaicas inescansionáveis (inescansões e tais) e recursos não codificados. E outras irritmias.
Tudo com vistas à (suposta) clarificação e conforto do leitor (que não é burro).
Dizer claro é a única via poética, mesmo única forma (e uniforme) de atender à expectação legítima do leitor de entender tudo sem precisar de mastigar. É poesia ou culinária?
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