SILO DE SOLIDÃO |
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Escrito por Administrator |
Do paiol de solidão do Mosteiro da janela do monacal jardim e selvagem de todas as rosas convocadas para brotar das asas da cidade ao sal da penúltima claridade assisto (derradeira matilha de brilhos evanescendo meus olhos extasiados esbugalhando) todos os gerúndios anunciados todas as laudas excitadas para desfile desta página do espírito rumor baço das seis horas (de luzes e anjos do cântico do ângelus) na asa pousado da libélula extraviada cortejando um crisântemo ainda acordado. |