Baías se afogam no próprio estranho nitrato
musgo se engasgam com feldspatos
bombas bebem sais abstratos
perfumes endeusam átrio de narinas
com átomos de gaulês aroma
antros prismáticos de obscuros lodos
cicatrizes de estrelas, betumes solares
escuras feridas iluminam
maestros encarcerados em breves partituras
à luz de violoncelos e guitarras ígneas
procuram a saída
tocam uma fuga
e violam sinfonias
que títeres anunciam.
O sangue inacabado das semifusas
o grito das pautas, o que o id salmodia
e a seiva obscura dos sulfatos
abolem significados vazios.
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