Para tigres não há limites
saltam como alces
surtam como linces
tranquilo sangue dos cervos rasgam
estilhaçam etílopes
do voo conduzem infinita e crua
ternura dos espaços soltos
e dos cumes traem brancura mais ágil
mescla de suas listras rápidas
com o espectro de jângal, plêiade carnívora
cópulas simétricas, êxtases selvagens
geometrias emboscadas, fagulhas de carne
voam de seus olhos indomados ainda.