No silo de silêncio
da cela com cilício
do bento mosteiro
acocorado numa colina de Garanhuns
dois silêncios
essenciais à poesia
se acasalam
vitais aliam-se para o poema:
o silêncio exterior
com o silêncio interior.
No silo de silêncio
da cela com cilício
do bento mosteiro
acocorado numa colina de Garanhuns
dois silêncios
essenciais à poesia
se acasalam
vitais aliam-se para o poema:
o silêncio exterior
com o silêncio interior.