Os brincos de Ganimedes são ásperos
e o túmulo da água grega excele.
Ao sátiro de ouro do relicário de Tarento.
Todo o volume da soberbia exposto. A oiças civis.
Os últimos deuses vi agitados ainda
musculosos, contorcidos, agonizantes.
Poema a ritmo de anéis de serpentes.
Que força move roda da vida duvidosa
ou dínamo da fortuna que não
poesia absoluta?