Ela era íntima da geometria do tempo
e apreciava estados quânticos do espaço.
geômetra dos dias e das noites bebia galáxias.
Ela amava objetos elementares descontínuos
e com elos estabelecia laçoos assimétricos
e nós quânticos heterodoxos.
Dado o triste estado das coisas contruídas
e a deterioração crescente das criaturas
adormecia sobre êmbolos e mandrágoras azuis.
Compensava a insônia da estirpe araújo resolvendo
madrugada a dentro equações de gravidade quântica
e enigmas cósmicos indemonstráveis desconstruindo
através de teoremas humanos (críveis?).
Os mistérios da geometria de Deus a acalmavam.
A álgebra das constelações era unguento para
seus olhos pandos abertos como uma mulher bela.
Sabia bem que o espaço tinha estrutura atômica
que o sítio era composto de átomo como o átimo.
O cético próton a escandalizava.
Em suas viagens através da geometria contemplativa
capturava fótons e a seus pequenos desvios assistia.
Espalhava ondas pelos nós descontínuos da geometria nua.
Ao som das cordas do superespaço adormecia lentamente.