Não me fale da vontade da palavra.
Ela vale tudo o que não seja mesmo nada.
Absoluto, é poema destituído de nervos
Não me fale da vontade da palavra.
Ela vale tudo o que não seja mesmo nada.
Absoluto, é poema destituído de nervos
A metáfora busca a alteridade do signo.
A decuplicar o significado.
Tem a metáfora intenção de fraudar a palavra.
Verão perambula no corpo
sepulturas cercam o coração.
Peregrina lágrima ao olho consola
Das vagas do incógnito, de inúteis nadas
de cifras vazias e teoremas esquálidos
de álgebras destroçadas do abdome do exato
Até quando, ninguém me quer?
Hasta quando me quererão.
Cacho triste e côncava sombra
Da queda ou da peida
do horizonte se faz o poema
da melancolia da lua também
Do limiar de pássaro projeto
meu vou ao Averno
minha lídima vinda do rosto acordo
Um cão abunda no mundo só
entre aparas e arestas de lixo
enquanto jorra alto odor de calmo licor
Sei que meu nome não dura
uma geração de brilhos mortos.
Antes que tempo o dissolva
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