03
Dom, Ago

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Já luz prolixo ocaso

dorme o páramo montanhoso sono

pesadelo do prado para

maçãs já sonham

 

 

então te desperto macia

para infinito coito à tarde lenta

(à sombra do último raio)

porque a eternidade é noturna

e o infinito pare o amor.

 

(Beijo-te olhos com luz dos lábios

tens sabor de nardo e luar amaro).

 

À sombra de maçãs sonhando

no corpo adormecido do prado

leito e campa, planície e pasto

sede e ébria água, sumo eterno

fagulha e racimo, amor  e morte

(em comunhão serena).

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Murilo Gun

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