Dúvidas são ruas e rasgam o rosto do dia.
Dádivas são fontes do verbo, leitos da lua vazia
mananciais sem nome, seivas vãs, licores tristes.
Nome amanhece sob pálios melancólicos
e trastes entre tramas duras, dental tâmara nuas.
Entre fortalezas de líricos e cansaços de bronze. (metais afadigados).
Ao decúbito floral do eucalipto assiste
Rosa solitária. Endro e baunilha copulam abertamente.
Do congresso de rosas (assembléias de vento)
vêm lautos compêndios (dos alfarrábios da várzea)
chegam tratados, capítulos antanhos incisos
vasilhames, manuscritos, hieroglíficas filosofias
alcândores meus, vislumbres de azeite
chusmas de vagalumes e odisseias do trânsito chegam.
Berços de candura, lumes de cobalto
sonoros cubos, prantos de lata
tecnológicos apocalipse, hinos escatológicos escuros
preanunciam plúmbeas cantos recebem
comoventes chorumes em desfilem nasais
sob bátagas sôfregas de metano
recepcionam os novos objetos poéticos.
A perda do nome é noite anônima
o dano da alma é colateral da vida.