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Dom, Jun

destaques
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 Acordei quando o quarto anjo vomitou

em meu rosto esquerdo exalando

biles apocalíptica em meu tétrico leito

e minha cinco insônias se desesperaram.

Então tomei um adriano ramos pinto branco seco

e fiz este poema súbito como víbora no escuro.

Depois outro com o barro ainda ébrio do primeiro

“meu sepulcro é índigo, minha rima gótica

Dilúcida minha navalha amarela

de Drácula meu sangue noturno

e meu solar olhar de Apolo.

O amor nunca morre em abril.

Os pátios de Pernambuco são trampolins para o futuro”.

Então vírgula dormi até às seis com Beatriz.

 

Murilo Gun

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