Ordenado caos poema
vem da noite esclarecer página
(sufocar o dia, manchar o branco).
Poema vem da descrença.
Quem creia dispense poesia.
Dostoiévsky prazenteava a morte.
Todo coito é insubstancial.
Pois é só pele.
E pior: roçar banal (e furioso) de peles.
(Em busca do falso troféu do gozo).
Amar é uma sombra (de Deus e da morte).
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