Dou pó à gravata
e me sinto muito alto
de cima a baixo mijo
porque sou salino e impróprio.
Impropério lanço
da tribuna do vômito
os crédulos bebem
a bílis do meu poema
de víbora noturna
e cadáver ambulando.
Gotas argentinas de chuva
repicam nos sinos das pedras
quando se desprendem dos telhados
como gatos incríveis.