Não quero sombra nem domo
nem os gânglios dos centuriões romanos
busco íngreme aprumo
entre laços da planície
capitólios não me encantam
não me encantam minúcias de ápice
penso cobrir-me com sacrílegas pocilgas
e curar pensamentos atando
feixes de metafísicas alçados aos ombros.
Penúria e cômoros
não me atraem o olho ou o sonho.
Pasta o destino em minhas veias curvas
pletora de infinidades me alicia sempre
a rota de mundos derrotados
o crime do pântano dos sentidos
instrumentos da náuseas noturna
ou levante do idiota dia sempre às cinco horas
estirpes que se repartiram
como cristais nervosos e exatos
nas estilhaçadas artérias do tempo
na liquidez impune das horas.