São brisas a lápide, tábua
onde vento escreve o nome
o fumo dos incensos esculpe o rosto da pedra
o fragrante arroz
e aromas de luares
ao poeta bastam, além
do mavioso ouro do crepúsculo
(suas cores rebeladas levam
à insurreição do espírito)
nua insinua-se na esquina em esse
que débil alba debulha noturna
veia da vida, trâmite que não se doma
todo desenlace é fecundo
tudo que encanta náuseas causa.