Mulher vaga ... libera ar das flores
fogo da cocção atiça, dilata veias do tempo
comunhão de rosas assiste
ceia com a lua, apalpa
a alma da pétala, o cálamo da asa.
Semeie ouro frondoso obtido do suor de Deus
na forma de um verso heróico e ávido
crivado da alma do homem
(num sulco que morte não ceve).
Erudita mão do filósofo oferta
à mãe Alquimia ramo vivo
de rosas nupciais (celeste incesto).
À boda do enxofre com a prata real assisto.
Ao volátil dragão
ao mercúrio do espírito
à retorta natal
ao sáurio melodioso
ao verso final.