Sibilas se alimentam de hibiscos.
E exalam profecias de acrílico.
Moiras nutrem-se de tâmaras desertas
colhidas ao redor de tendas beduínas.
Dos intestinos dos arúspices brotam vastos vaticínios.
Párocos são viciados em prédicas.
Imperadores empanturram-se de impropérios.
Coleciono vertigens e guindastes.
Hábeis precipícios lapido
à luz das placentas e dos cinzeiros.
Do útero das labaredas nasce fogo votivo.
Assisti à loucura dos pecíolos da última rosa.
Amanhã não é outro dia, é a noite que dorme.
Vate se alimenta de néctar esquizofrênico.
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