Busco pelos íngremes
ângulos do meu rosto
pelo sulcos acres
da alma de agosto
busco pelos atros
territórios da palavra
pelo intricados
desertos de mim mesmo
o quem sou garimpo
gangabusco
sombras do meu nome
rastros de meu rosto
fósseis do meu vulto
restos enfim
árida tumba
áspera noite
cega náusea
e os potes
de claridade do dia
destruo
com piedade e astúcia
bateio o id
que grassa em meu copo
busco o vinho
do sol-posto
esculpo máscaras
para o último rosto.