e orações sonoras tecendo cônegos verbais
e ladaínhas nuas escapando do ventre
obrigatório dos monges.
Enraizadas numa árvore de goradas
poesias frutícolas e símiles nus.
Nos aléns dos jardins estocásticos
gerúndios chorando
lágrimas gramaticais escorrendo
das pálpebras de cada instante nu.
E rosas alquímicas florindo como abelhas
enxameando colmeia de doces ruídos.
Brotando em forma de buquês automáticos
de jarro ambíguos jorrando
como ácidos de estômagos quiabos
sobre sombras de glebas derramados
e descrevendo como claridade
a dor das epistemologias debruçadas na tarde
(enquanto a ortodôntica quântica
em esmeris cônicos desenhava a límpida
lápide do pânico).