a Rimbaudelaire e Mariohélio
Como resistir
no ventre desse milênio pando
ao secular encanto de Baudelaire?
Malitanias metálicas ecoando
na alma do tempo afora
como grito primal.
Como não se prostrar
antes sagradas blasfêmias de Rimbaud?
Deus da terrível palavra
credo animal da vida
enloquecido verbo universal?
Como?
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