Creio na artística quântica inexplorada. Na arte quântica da palavra e em sua indestrutibilidade mecânica. Poesia quântica meu campo. Ou alquímica.
A palavra ao acaso, a poesia absoluta.
Creio na ação do acaso. Criadora. Absoluta. Ao acaso da palavra, voa, brota, começa e acaba o poema. Absolutamente.
Acaso é liberdade absoluta. Nada mais livre do que o acaso. Do verbo, estabelece ou não o poema. Sempre. Independente de cálculos.
Nenhuns todos, nenhumas pontes, nada de começos, meios, fins, istmos, intimidades, moedas, reinos inóspitos, impropriedades do verbo, abstinências ou olvidabilidades interessam à ávida poesia absoluta.