02
Sáb, Ago

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      Seria o meu coração de areia (título de uma coleção de poemas já publicada – FUNDARPE)?

Nunca se sabe o que há no coração, do que ele é capaz (ou incapaz). Então, por que confiar nele?

Os impulsos do coração são frágeis e insinceros. Fortes, consequentes, verdadeiros são os impulsos do desejo, como bem o mestre Jomard já provou.

E os usei bem. Esses poemas são frutos do desejo, e da pena ou da pele (e não da alma).

O equilíbrio está muito além da palavra que o quite (ou sagre).

O fio do êxito fácil cortei, parca velha e sábia.

No espaço débil e das janelas vertiginosas do sonho me despenhei, atirando-me aos intricados hospícios azuis das palavras, precipitando em mim os precipícios de sintagmas vertiginosos e devoradores como o Desejo.

Para satisfazer os mais turvos desses desejos fui até o poema.

E esse Bando de Mônadas solto ao mundo.

 

Murilo Gun

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