Tudo o que haja
de imerso, excessivo, minucioso
no verso desponte
e múltiplas cóleras
da palavra se exponham
como fêmur detratado.
O dilacerado devaneio ronde.
A ambição da treva alcance.
A música do pesadelo soe.
A incompreensão enlace.
Então, o verso vare a lauda da alma.
Litanias metálicas e nuas estendam-se
como ourives sobre ganga.
E os demônios abandonem a margem humana.
Servir ao cálice e ao grito.