À luz baça da vidência e longa do ID
sob dínamo formidável do delírio
vida e ente transparentam
fluxo dos ecos da alma
chusma dos reflexos mais íntimos
e se vais à arvore conhecer a vida
vais ao caule do pecado embelezá-la
de ilusões perdidas.
Só cadáver não crê em nada
ou perdeu o vivo fervor de ser.
E nem larva mais teme cadáver
porque também é verme (e destino).
Não busques esclarecimentos no poema
nem queiras tirar dúvidas à razão
ou escórias do nariz do não
são cúmplice contra teu ser.