Eu decassilabo quando sempre
pássaro me comove com seu encanto.
Bemóis do vento trafegam
na contramão do mau sentimento.
Estéreis volúpias me ocupam
alma com tribulações viris.
Veleidades todas
abandonam-me laico espirito.
Decassilabo porque certamente
não me apetece mais liberdade
porque cântico do pássaro
me enjaula o júbilo, me insulta o imo.