O amor é uma ilusão da alma.
Estação provisória da viagem para o nada.
O amor é coisa do corpo.
(Não da alma)
e mais nada.
Augusto bebeu avidamente
longos tragos de niilismo
do cálice de Spencer.
O verbo
“verbo vestido de hidrogênio incandescente
viajou um século improficuamente
pelas monotonias siderais” e azuis:
e se fez luz da palavra poesia.
Ao maior poeta brasileiro
antes de Drummond
Murilo Mendes e Jorge de Lima
Augusto dos Anjos.