Ao oco melancólico da vida
sem sangue de gargantas bolindo-se
(tudo permanente e imobilizado
como um rio empedrado
fluxo interrupto das coisas nuas).
A luas hipnóticas e cia
este poema alto dedico:
a descendências sedosas que aviltei
a esgotos florescendo no coração impune
à terrível germinação dos iodos da idade
a açucenas aborrecidas (e estúpidas)
a cruzes novas e chagas fechadas
à dor viva.
E ao dilema: cão ou leito nupcial?
Ao Prof. (e rei) José Rodrigues
e ao cel Reginaldo Oliveira
Marechal do Reino