03
Dom, Ago

Poemas
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Lua pálida em céu férreo boia

e bombardeia de luz flácida

chão inocente.

 

Chispas de silêncio eram

arremessadas como luas

no espaço dos murmúrios redondos

troços de silêncio como febres

iluminam gritos

agônicos e sinceros.

 

Dínamo do abismo rege

último lampejo de dor.

E fragmentos do inatingível deixa na página.

 

Quando flameje aborto.

 

Para que poetas, já não bastam

tantos poemas sem título ou data?

 

Se não têm valor zero, para quê

tê-los entre nós (na sala bárbara de jantar)

a nos causar incômodo (e indisgestão)?

 

Deletemo-lhes logo, vate retro ademais!

 

(Lata significação das coisas nos bastam

além de tudo que finde em cédula).

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Murilo Gun

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